A Língua Brasileira de Sinais
Reconhecida por lei no Brasil em 24 de abril de 2002, a Língua Brasileira de Sinais, mais conhecida como Libras, é o meio de comunicação e expressão da Comunidade Surda. No entanto, ela não é necessariamente utilizada por todas as pessoas que apresentam deficiência auditiva.
Assim como qualquer outra, a língua de sinais apresenta características morfológicas, sintáticas e fonológicas. Dessa forma, para se comunicar em libras, é preciso, além do conhecimento dos sinais, o domínio de sua gramática.
A língua é estruturada em cinco parâmetros: a configuração das mãos (forma adotada pelas mãos, como cada letra do alfabeto), o ponto de articulação (localização das mãos em relação ao corpo), o movimento (modo como as mãos configuradas se movimentam ou não), a orientação (direção do movimento das mãos) e as expressões não-manuais (ações realizadas por outras partes do corpo que não sejam as mãos). É possível, por exemplo, que dois sinais tenham a mesma configuração das mãos, porém um movimento ou orientação diferente, fazendo com que não tenham o mesmo sentido.
Ao contrário do que muitos pensam, a língua de sinais não é universal, e cada país possui a sua, mesmo falando um idioma igual. Por exemplo, nos Estados Unidos existe a ASL (American Sign Language), e, em Portugal, a LGP (Língua Gestual Portuguesa).
Embora a inclusão da Comunidade Surda seja extremamente importante, ainda há certa controvérsia sobre a obrigatoriedade do ensino da língua para toda a população. O Projeto de Lei 3986/20 incluiria o ensino de Libras como disciplina obrigatória no currículo do ensino fundamental. Caso seja aprovado, também deverá haver produção e distribuição de material didático com esse objetivo.
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